domingo, 21 de novembro de 2010

Sei Quase Nada

De você sei quase nada
Pra onde vai, de onde vem
De você sei quase tudo
Ou tudo aquilo que me convém?


A cada dia uma descoberta
Um novo riso, um novo olhar
Cada momento uma expectativa
Se vai sair, se vai voltar


Se sair o que fazer
Se de você eu nada sei
Se voltar vou confessar
Muito feliz irei ficar
Na alegria de te descobrir
De te invadir
Nesse querer, não querendo


De você sei quase nada
Também de mim, nem tudo sei
E com você passo a conhecer
Até o que não sabia ser


É inevitável olhar, ouvir, sentir você
É inevitável não saber porque
Pois sentir não é saber
Sentir é viver
E nesse não saber
Que teimo cada vez mais
Em te querer.

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